segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A Bela da Besta - Hannah Howell

Em vésperas de suas bodas com o herdeiro do Saiturn Manor, a preciosa Gytha fica escandalizada ao saber que seu prometido, um homem ao que logo que conhecia, morreu. Agora, deve casar-se com o novo herdeiro, Thayer Saiturn, um guerreiro endurecido pelas batalhas nas que participou e que é conhecido com o apelido do Demônio Vermelho.
Com o rosto marcado por cicatrizes de guerra e o coração destroçado por um antigo amor, Thayer não tem o mínimo interesse em contrair matrimônio. Mas nem o mesmo Demônio Vermelho pode romper a promessa que fez a seus adotivo anos atrás, e muito em breve se vê casado com uma mulher cuja deliciosa beleza e inocência conseguem lhe intrigar como nunca antes ninguém tinha feito, e tratará de conquistar a da única maneira que sabe, com a mesma intensidade e desejo com a que guerreia. Mas, poderá sua nova esposa olhar além das cicatrizes e encontrar a paixão escondida e o amor que subjaze em seu interior?.




  1. Gosto muito dos livros da Hannah Howell.

    A Gytha é admirável, linda, determinada e muito generosa. Viu em Thayer Saiturn o que nenhuma outra mulher conseguia enxergar. Onde as mulheres viam apenas um gigante feio , cheio de cicatrizes e desajeitado. Ela o amou por seus olhos, por seu interior, por sua maneira de fazer amor, por sua honra e outras coisas que nem me lembro agora, rsrsrsrsrs.

    Thayer Saiturn é tudo de bom!!!! Adorei este livro !!

    PARTES DO LIVRO:
    "(...)Gytha observava, em efeito, ao Thayer, mas não tirava as conclusões que ele acreditava. Sabia que sua opinião era parcial, mas seguia convencida de que era um homem
    formoso. O brilhante cabelo vermelho e as numerosas cicatrizes causadas pelas batalhas não lhe repugnavam. Deteve o olhar nos amplos ombros, a cintura estreita,
    os quadris firmes e as largas e musculosas pernas. Tinha um corpo forte e magro, com a graça de um anima(...)"

    "(...) —Não sou arrumado, Gytha —murmurou, pensando que agora ela trataria de enganá-lo com falsas adulações—. Não sou um William, não. Nem um Robert, nem um Roger.
    —Não hei dito que seja arrumado. —Dirigiu-lhe um sorriso travesso—. É certo que bem poderia acabar sendo espantoso se segue deixando que lhe golpeiem ou lhe cortem
    a cara. —ficou séria outra vez—. Sim, é grande e muito avermelhado, mas também é forte e saudável, e tem toda a graça que o destino pode conceder. Poses uma compleição
    gigantesca, mas é bem proporcionado; nada é muito pequeno ou muito grande, muito comprido ou muito curto em todo seu corpo. Pode que não tenha uma cara formosa,
    mas é forte e inspira confiança. Tem uma voz e uma risada muito mais que agradáveis. Quando sorri se nota que não trata de enganar ou esconder nenhuma mentira. Tem
    um sorriso encantador. —levantou-se para lhe tocar o bordo dos olhos—. Tem uns belos olhos. Essa cor marrom suave e profunda traz para a mente costure delicadas,
    promessas sugerentes.
    —Belos olhos?
    —Sim. Dava-me conta de que tem uns olhos muito bonitos a primeira vez que te vi.
    Thayer a abraçou com força. O instinto lhe disse que Gytha falava com a verdade de seu coração, e que lhe havia dito exatamente o que sentia. Identificou e elogiou
    suas poucas qualidades imediatamente.(...)"
  2. "(...)—É um guerreiro, Thayer. Tem que fazer caso ao que te diga essa parte de ti, seu lado de lutador. Escuta a esse guerreiro, que é quem te tem feito credor do apelido
    de Demônio Vermelho. Esse guerreiro nos manteve com vida e nos ajudará a trazer para a Gytha com vida. Tenha fé nele.
    —Se posso encontrá-lo, porque agora não o vejo —murmurou Thayer, e guardou silêncio. O homem que o tinha guiado e permitido sobreviver a tantas batalhas parecia
    havê-lo abandonado; o medo e a preocupação o mantinham oculto. O amor, pensou com fúria, podia converter a um homem em um covarde. Tinha que reagir.
    Olhou com ar ausente a seus homens enquanto esse último pensamento passava pela mente. Apesar de seus esforços por manter seus sentimentos a raia, a verdade era
    que amava a Gytha. Esse era o sentimento que despertava o medo, agora que ela estava em perigo. Essa era a razão pela qual sentia a necessidade se desesperada para
    trazer a de volta sã e salva. O amor era maravilhoso, mas o tinha paralisado. Que amasse a Gytha explicava muitas coisas que tinha feito, dito e sentido. Nela tinha
    encontrado o que um homem necessita para sentir-se completamente vivo. Não era surpreendente, portanto, que sua inteligência estivesse nublada quando se tratava
    de enfrentar-se com a possibilidade de perder todo aquilo.(...)"

    "(...)Thayer ansiava abraçá-la com força, lhe fazer o amor ferozmente, para provar que estava de verdade a salvo e de volta a seu lado. Sorriu para seus adentros
    enquanto se perguntava o que pensaria Gytha se soubesse como tinha passado a última hora: ajoelhado na capela, dando graças a Deus efusivamente por haver devolvido
    a sua mulher e a seu filho.             
    Desejava lhe abrir seu coração, lhe dizer tudo o que sentia por ela, mas guardou silêncio(...)"
  3. "(...)Thayer a abraçou com força durante uns instantes. Emocionava-lhe ver que Gytha não estava tão
    tranqüila por sua partida como queria fazer acreditar em todos. Por um momento tinha chegado a pensar que ela aceitava muito facilmente a idéia de que se fora à
    batalha. Não havia, enfim, lágrimas nem queixa, mas as brincadeiras e os sorrisos também lhe resultavam um pouco perturbadoras.
    Quando Gytha levantou a cara para olhá-lo, Thayer a examinou por um momento. como sempre, sua visão lhe produziu uma estranha opressão no peito. Sua mulher era tão
    bela que não encontrava palavras para descrevê-la. Uns poucos cachos dourados lhe escapavam do meio doido e seus enormes e formosos olhos azuis o olhavam com preocupação.
    Só um parvo a deixaria, pensou Thayer, e se prometeu em silêncio que seria a última vez que se afastava de seu lado. Deu-lhe um beijo na boca e depois deu um passo
    atrás.(...)"

    "(...)—Ama-me. —Ao dizer essas palavras, a Gytha percorreu o corpo um estremecimento de temor, medo a que pudesse estar equivocada.
    —É obvio que te amo. —Thayer a abraçou com calor infinito quando ela se lançou a seus braços. Franziu o cenho quando sentiu umidade na parte do peito onde ela apoiava
    a cara—. Por Deus santo, Gytha, não chore.
    —Não estou chorando —mentiu, enquanto tratava de abraçá-lo com todo o corpo—. Acredito que, finalmente, cheguei-te ao coração. Estava-me sentindo tão derrotada...
    Parecia que nunca poderia obtê-lo, e já me tinham esgotado as idéias, não sabia como tentá-lo uma vez mais.(...)"

    "(...)Amo-te, Thayer Bek Saitun. Amo-te, meu senhor, meu marido, minha vida. —Gytha decidiu que teria que repetir-lhe com freqüência, porque essas palavras faziam que
    seus formosos olhos se obscurecessem e se suavizassem de uma maneira que a acendia por dentro mais que nenhum fogo.
    —E eu amo a ti —murmurou Thayer, lhe pondo as mãos ao redor da cara, para depois lhe dar um beijo na boca.
    Gytha não pôde falar até um momento depois de que terminassem de beijar-se. Estava conmocionada pela emoção. Thayer lhe tinha comunicado seus mais profundos sentimentos
    com a enorme ternura desse beijo. Foi uma declaração maravilhosa. Decidiu que esse momento compensava cada minuto de dúvida, de temor e de sensação de derrota que
    tinha tido que suportar(...)"

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Bjs e uma boa leitura...