quarta-feira, 1 de agosto de 2012

3 - Um Nobre Amor - Catherine Archer


Inglaterra, 1204. 


Rowena aprendera aquilo na tenra infância quando seu pai a abandonara. E, agora, sir Christian Greatham, movido por promessas de vingança, insistia que ela era, na verdade, herdeira de um poderoso legado. Mas ela não queria títulos de nobreza nem terras. O que seu coração desejava... mas que lhe era eternamente negado... era Christian!


Christian Greatham estava determinado a restituir a filha do Dragão à sua posição de direito. Mas a teimosa beldade desconfiava de tudo que estivesse relacionado à nobreza. Afinal, por qual outro motivo ele arriscaria tudo para tirar Rowena de regiões bravias da Escócia? Não podia ser por amor... especialmente dele... ou será que podia?!




Terceiro Livro da Série Cavaleiros do Dragão


PARTES DO LIVRO


"(...)Com uma expressão de compaixão, Rowena olhou para o homem deitado na praia varrida pelo vento. O rosto dele, que ela imaginou ser bonito o bastante normalmente, estava lívido, abatido. Mato e areia impregna­vam-lhe os cabelos escuros. As roupas estavam em farrapos, embora o caro veludo azul de que eram feitas evidenciasse que já haviam sido refinadas.(...)"


"(...)De qualquer modo, respirou fundo, enquanto passava o pano úmido lentamente por aquela fronte larga, os dedos roçando os fartos cabelos castanho-escuros que Hagar lavara. Enquanto o fazia, descobriu-se pensando que aquele era o homem mais bo­nito que já vira. Havia uma força inegável em seu rosto que fora abrandada por aquela rápida visão que ela tivera de seus intensos olhos azuis, olhos que tinham parecido tão surpreen­dentemente gentis.(...)"


"(...)Ele suspirou.

Rowena observou seu paciente com um misto de constrangi­mento e fascínio que quase sobrepujou sua cautela.
Aquele homem de compleição forte e olhos gentis era um cavaleiro!(...)"

"(...)- Você realmente acha que sou bonita? - perguntou ela num sussurro.
- Mais do que já imaginei que alguém poderia ser.
Súbita e inexplicavelmente, Rowena não tinha mais medo. Sentiu o coração disparando com uma emoção bastante dife­rente, enquanto seu olhar baixava até os lábios deles e, então, ambos tornavam a se entreolhar.
Um brilho ardente surgiu nos olhos azuis de Christian.(...)"

"(...)Seus lábios cobriram os de Rowena com paixão(...)"

"(...) Ele beijou-a demoradamente nos lábios, deliciando-se com a doçura que continham, com sua convidativa maciez(...)"

"(...)Rowena apanhou-se várias vezes observando Christian, que usava uma túnica de veludo verde-­escuro. Parecia distante e poderoso e tão inegavelmente bonito que ela sentia o coração apertado só em olhá-lo. Ele parecia alheio a sua presença, adiantando-se para parabenizar a irmã e o amigo.
Ela disse a si mesma que não gostaria que fosse de outro modo. Sabia como o homem se sentia a seu respeito e não o deixaria perceber quanto estava ciente de cada gesto, palavra e sorriso dele. Empenhava-se ao máximo para parecer atenta apenas à especial ocasião.
Depois que os apaixonados noivos receberam os cumprimen­tos efusivos de todos, dirigiram-se ao grande salão, onde Isa­belle ordenara que um banquete fosse servido.
Sentindo-se quase uma intrusa naqueles eventos, Rowena permaneceu de lado, enquanto os demais ocupavam seus luga­res à mesa. Foi Christian, para sua surpresa, que pareceu no­tar-lhe a inquietação.
Christian estava ciente da presença de Rowena com cada parte de seu ser. Vestida de vinho e dourado, estava tão linda e desejável que ele nem sequer se atrevera mais a fitá-la depois que a vira entrando na capela e seu coração disparara no peito.
Seu olhar, porém, não cessava de se esgueirar sorrateira­mente até ela, notando como o vestido vinho oferecia um contraste perfeito à pele alva, ou como as tranças avermelhadas brilhavam mais do que as fitas douradas que as adornavam. Nem podia impedir que seu coração batesse mais forte quando lhe observava(...)"

"(...)- Eu amo você. Amei-a desde o primeiro dia em que a vi. Foi por essa razão que fiquei tão determinado a trazê-la até a Inglaterra comigo, embora você não estivesse tão entusiasmada para fazê-lo. Como seria possível eu não me apaixonar? Você é linda, bondosa e bem mais sábia do que seus poucos anos. E se ficar zangada comigo por eu estar lhe dizendo essas coisas, lamento.
- Zangada?
- Sim. Sei quanto eu a magoei. - Ele desviou o olhar. - Não sei como conseguirá me perdoar.
- Perdoar você? - Rowena ergueu-se da cama e tocou-lhe o rosto com ternura. - Perdoar você? - repetiu. - Não tenho nada a lhe perdoar.
Ele fitou-a, então, vendo-lhe as lágrimas de alegria nos olhos verdes.
- Eu amo você, Christian, e sempre o amarei.
- Você me ama?
- Para usar suas mesmas palavras, como seria possível eu não me apaixonar por você? O destino nos uniu. - Os próprio olhos dele ficaram marejados.
- E eu amo você, Rowena.(...)"

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Bjs e uma boa leitura...