segunda-feira, 1 de outubro de 2012

3 - Nascido em Pecado - Irmandade da Espada



Embora poucos possam presumir saber manejar a espada tão bem como ela, Caledonia MacNeely não pode evitar sentir um forte desgosto quando se vê oferecida em matrimônio ao tristemente famoso Lorde Sin – Sin significa “pecado”. Embora esse misterioso desconhecido a encha de temor, tanto pelas escuras falações que o cobrem de infâmia como pelo calor de seu contato, Callie tem que obedecer às ordens do rei inglês.
Com o destino de seu clã pendendo de um fio, não ficam muitas alternativas.
Rechaçado por todos desde a mais tenra infância, Sin MacAllister aprendeu a desprezar sua herança escocesa. Agora, em cumprimento de uma perigosa missão, deverá retornar às detestadas Highlands, depois de contrair matrimônio com uma sedutora jovem cujos cabelos vermelhos são um reflexo de seu espírito fogoso…





Este livro é sensacional. A leitura prende do início ao fim.
O casal principal Calendônia e Sin são incríveis. Callie é uma mulher corajosa, leal, inteligente, lutadora , determinada e amorosa. Sin MacAllister é um homem sofrido, injustiçado, corajoso, destemido, leal, forte, sensual, lindo e muito hot. Fiquei complematmente apaixonada por ele. Chorei  e me emocionei  durante todo o livro.…Super recomendo.

PARTES DO LIVRO:

"(...)Callie tentou dar um passo para trás, mas a presença de Jamie na escada atrás dela e sua precária posição sobre o degrau em cima do qual acabava de ser depositada o impediram.
De repente se sentiu apanhada pela poderosa presença do cavalheiro, que parecia infiltrar-se em seus mesmos ossos. Aquele homem era perigoso. Sim, era realmente letal. Callie o sentia com todos seus instintos.
Atreveu-se a elevar o olhar para seu robusto pescoço bronzeado, que mostrava uma profunda cicatriz, e logo a fez subir por seu bonito rosto para terminar vendo os olhos do diabo em pessoa. Aqueles olhos negros como a meia-noite ardiam com inteligência e fogo. Abrasavam-na com uma luz fantasmagórica que a fez tremer.
Callie tragou saliva.
Nunca havia visto um homem semelhante. Seu rosto e sua figura sem dúvida eram os mais formosos que ela tivera contemplado jamais. Suas facções estavam magnificamente definidas e esculpidas, e sua mandíbula era forte e perfeita e apenas ficava obscurecida por uma sombra de barba viril.
Cabelos tão negros como suas roupas caíam sobre seus ombros ao estilo de seus parentes das Highlands. E enquanto o olhava, Callie distinguiu o mais diminuto dos defeitos em seu rosto: uma cicatriz quase invisível em cima de sua sobrancelha esquerda.
Mas eram aqueles olhos negros os que a mantinham cativa. Aqueles olhos mortíferos, tão escuros que Callie nem sequer podia ver a pupila neles, coisa que a aterrava. Porque eram muito frios e estavam vazios. E o que era ainda pior, entreabriram-se para contemplá-la com um excessivo interesse(...)"

"(...) Enquanto os guardas iam, Callie elevou o olhar para o cavalheiro negro que havia evitado que levassem a seu irmão. Sua bondade para com eles tinha sido incomensurável.
Tinha pensado em lhe agradecer, mas enquanto percorria rapidamente seu corpo com o olhar, Callie descobriu que não podia falar.
De fato, teve que recorrer a toda sua força de vontade para não ficar boquiaberta.
Os ombros nus do cavalheiro eram todos os largos que tinham parecido ser debaixo de sua cota de malha. Seu corpo era duro e bem definido, e os músculos se flexionavam brandamente a cada inspiração que fazia.
Mas foram as numerosas e profundas cicatrizes que sulcavam a carne agora revelada as que mantiveram cativa o olhar de Callie. O cavalheiro negro parecia ter sobrevivido a incontáveis batalhas e ataques. Callie não pôde evitar que o coração lhe encolhesse ante aquela terrível visão.
E então foi quando viu que lhe sangravam os antebraços.
—Estais ferido.(...)"

"(...) Callie contemplou a Sin enquanto ele permanecia orgulhosamente imóvel ante ela, seus escuros cabelos caindo sobre seu rosto de uma maneira muito sedutora: era um homem perigosamente bonito. Um homem que podia chegar a causar um efeito devastador em uma mulher com nada mais que um simples sorriso. Ela não pôde evitar perguntar-se como seria estar entre seus braços, sentir o sabor daqueles lábios sobre os seus.(...)"

"(...)Callie o viu partir. Pela primeira vez, reparou em sua maneira de caminhar. Como um leão à espreita que esperasse que outra fera saltasse sobre ele a qualquer momento.
Era um homem muito feroz, aquele cavalheiro. Feroz e solitário. E não demoraria a ser seu marido.(...)"

"(...) Estava mais nervosa do que tivera devido, também se sentia um pouco irritada pela possibilidade de que a ele simplesmente tivesse esquecido que tinham um encontro.
—Achas que deveria ir buscá-lo, milady?—ofereceu-se Aelfa.
Antes que pudesse responder, Callie viu vir a lorde Sin entre as sombras que se iam alargando.
Sentiu que ficava sem respiração. Ainda completamente vestido de negro, Sin oferecia uma figura impressionante. Recém barbeado, levava os cabelos afastados do rosto, e a tranqüilizou ver que se tomou a moléstia de prestar tanta atenção a sua aparência por ela.
Callie o olhou e sorriu.
—Me perdoes por chegar tarde, milady —disse ele, lhe fazendo uma reverência cortesã—. Tive que passar mais tempo na cidade do que havia pensado.
Um calafrio desceu pelas costas de Callie quando lhe levantou a mão e depositou um galante beijo sobre seus nódulos.
—Estais completamente perdoado —disse, reparando na falta de fôlego que soou sua voz.
O que havia naquele homem que a fazia sentir tanto calor, e ao mesmo tempo tal frio? Que a fazia estremecer-se daquela maneira, ao mesmo tempo em que toda ela parecia arder por dentro?
O sorriso com que ele respondeu a suas palavras fez que lhe fraquejassem os joelhos. Agora o tinha tão perto que podia cheirar seu fresco e limpo cheiro, e sentir como o calor de seu corpo esquentava o seu. Sua força e o poder que irradiava lhe afligiam os sentidos (...)"

"(...)Aquele homem, tão forte, tão cheio de dor, que podia esquecer de si mesmo e ajudar aos outros apesar de que ninguém o tinha ajudado jamais. Aquilo a assombrava. Também a assustava, mas por cima de tudo a comovia profundamente.
(...)" 

"(...) Por todos os céus, como desejava àquele homem. Dava-lhe no mesmo que crimes tivesse cometido ou o que tivesse podido fazer para sobreviver aos horrores de seu passado. A única coisa que importava era o modo em que lhe chegava ao coração.
Sin a fazia rir, a fazia sentir-se necessária e desejável. Acima de tudo, a fazia sentir-se mulher. Despertava algo oculto dentro de seu ser, uma parte dela que Callie nunca tinha sabido que existisse.
Quando olhava dentro de seus olhos, podia ver o futuro. Via as crianças que queria ter e o lar que queria criar para todos eles.
Sin não podia entender por que não se separava dela. deveria tê-lo feito. Seria o mais nobre. Mas depois de tudo, ele e a nobreza de espírito viviam em mundos distintos. Ele era uma besta que só conhecia as artes básicas da sobrevivência.
Só sabia como proteger a si mesmo daquilo que podia lhe fazer dano.
E, entretanto, quando a olhava, só podia pensar em ser o homem que ela necessitava. Em tê-la a seu lado durante o resto da eternidade.
Como desejava que tivesse havido alguma maneira de apagar seu passado e ser o tipo de homem que uma mulher como aquela merecia.

"(...)Com as costas apoiadas na parede, Sin era uma visão magnífica sob a luz da lua cheia. Sua intensa claridade lhe permitia ver suas feições. Havia algo muito masculino em sua maneira de estar sentado ali em cima, praticamente escarranchado sobre o muro. O via relaxado e a gosto, e entretanto Callie sabia que podia entrar em ação como um leão faminto ante a menor provocação.(...)"

"(...)Ele olhou a sua esposa, ali de pé no corredor com seus vermelhos cabelos caindo sobre os ombros em suaves cachos. Callie levava o plaid verde, amarelo e azul escuro de seu pai e a saia negra realçava sua magnífica figura.
Era a visão mais bonita que jamais tinham contemplado seus olhos.
—Podes me ensinar o que é o amor?
Callie sentiu que ficava sem respiração quando aquelas palavras ditas em voz tão baixa chegaram aos seus ouvidos. A pena e o sincero desejo que encerravam fizeram que as lágrimas fossem a seus olhos. Sin parecia muito vulnerável de pé ali. Permanecia orgulhosamente erguido ante ela, entretanto, Callie percebeu a facilidade com que poderia lhe fazer mal se o rechaçava. Algo que ela não faria jamais.
Rindo e chorando de uma vez, correu para ele e lhe passou os braços ao redor dos ombros.

—Sim, meu amor. Eu adorarei fazê-lo.
Sin não havia sido consciente até aquele momento do muito que tinha temido ver-se rechaçado por Callie. Foi então quando compreendeu quão grande era a parte de seu coração que havia deixado exposta ante ela.
Sentindo que seu coração ferido elevava o vôo, segurou-a nos braços e a beijou. O sabor dos lábios de Callie o enlouqueceu. A sensação de seu corpo tão flexível e quente junto ao seu...(...)"
"(...) Sin estendeu as mãos para Callie e saboreou a sensação de tê-la em seus braços.
—Obrigado, Callie —murmurou com um fio de voz.
—Não tens por que me agradecer. Suponho que não pensarias que ia permitir que o rei matasse ao homem que amo, verdade?
Ele tomou a mão de Callie na sua e contemplou o anel que lhe havia dado. Com o coração ainda lhe palpitando por causa do que acabava de lhe ouvir dizer, sustentou-o junto a seu peito. 
—Te amo, Callie Ingen Neil, senhora do clã dos MacNeeely e esposa de um homem tão pouco digno de você que jura que passará o resto de sua vida tentando te demonstrar o muito que significas para ele.
Callie sorriu.
—Não precisa que o tentes, Sin. Basta-me olhar em seus olhos para sabê-lo. —Beijou-o apaixonadamente, e logo o puxou em direção a seu cavalo—. Agora venha comigo, marido, e te levarei ao nosso lar.
Sin fechou os olhos ante aquelas palavras. Pela primeira vez em sua vida realmente tinha um lar(...)"

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Bjs e uma boa leitura...