quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Meu Amor, Meu Inimigo - Margo Maguire



Inimigos jurados... Destinados ao amor.

O barão Mathieu Fitz Autier esperava alguma resistência ao reivindicar o domínio saxão que conquistara em batalha.
Porém, jamais esperaria que a senhora daquelas terras tivesse coragem de enfrentá-lo... com uma flecha apontada para sua cabeça!
Lady Aelia vira seu mundo ruir quando os normandos tomaram seu amado lar.
E o pior: ela se sentia atraída por Fitz Autier, seu maior inimigo!
Ela não sucumbiria à paixão pelo implacável guerreiro, não quando era obrigada a se render a um normando.
Mas uma jornada por terras assoladas pela guerra testaria ambos muito além do que poderiam imaginar.
..





PARTES DO LIVRO:

"(...)Autier era um guerreiro experiente e não se expunha. Seus movimentos eram poderosos e controlados, sua perícia como cavaleiro, impecável. Mesmo assim, Aelia vigiou-o.
E então, no calor do combate, seu elmo se deslocou e ela viu que era um demônio muito bonito. Mesmo daquela distância, notou os ângulos masculinos do rosto, as linhas fortes do queixo. O cabelo escuro era longo para um normando e descia em mechas sobre a testa, marcada por rugas de raiva... ou frustração.
Ergueu o arco, mas sua pontaria foi perturbada por uma estranha tontura e um súbito tremor que lhe sacudiu os ombros estreitos. Havia esquecido por completo a previsão de sua mãe, feita muitos anos antes, mas quando a visão do guerreiro normando lhe causou um forte calor que lhe percorreu o sangue e os ossos, lembrou-se das palavras:
A terra se moverá e seu corpo estremecerá com a percepção, quando vir pela primeira vez seu verdadeiro e único consorte.(...)"
"(...)ele era ainda mais formidável de perto. Era terrível de admitir, mas tinha medo dele.
Achara-o bonito de longe, mas agora que podia ver suas feições e os braços maciços e peito nus admitiu que havia mais em Fitz Autier do que um rosto bonito. O nariz tinha uma leve saliência, o que indicava que fora quebrado. Uma cicatriz fina marcava sua testa e, a partir daquele dia, teria para sempre uma lembrança de sua flecha na face.(...)"
"(...)— Obrigado por vingar a morte de meu pai, senhor. Minha dívida para com você aumenta.
Seria melhor se o tivesse insultado ou saído da tenda para dormir do lado de fora. Mas sabia que ele não deixaria, que amarraria suas mãos e tornozelos e a prenderia a ele.
Ele estava perto demais. Seus ombros ocupavam quase todo o espaço e Aelia se lembrava de como seu peito era sólido e forte quando se recostava nele ao cavalgarem, como seus braços musculosos a seguravam.
Era seu inimigo, não devia sentir conforto com sua presença. Mas quando ele se voltou para ela, o rosto perto demais, Aelia não conseguiu recuar. Não havia espaço nem ela queria, especialmente quando ele lhe tomou o rosto nas mãos e tocou seus lábios com os dele.
Tentou se lembrar do motivo por que isto era impossível, mas não conseguia pensar, não com os lábios dele se movendo sobre os seus. Ela suspirou e ele aprofundou o beijo, separando-lhe os lábios e invadindo-lhe a boca, seduzindo-a(...)"
"(...)A visão foi encantadora quando Aelia puxava a saia de lado para descer. Mathieu não conseguia deixar de olhar, e uma visão dela sem as saias lhe surgiu na mente. Convenceu-se de que precisava olhar para o outro lado, se queria evitar a repetição do erro da noite anterior. Viera aqui apenas para garantir que ela estava em segurança, não para seduzi-la. 
Ela desceu até o galho mais baixo e se sentou, os quadris no mesmo nível que os ombros dele. Ele dominou o impulso de lhe passar os braços pela cintura e ajudá-la a descer e se voltou quando ela pulou para o chão.(...)"
"(...)Ele a puxou para seu colo.
— Você tem uma boca maravilhosa.
Ela tentou se levantar, mas ele a segurou com firmeza, debruçou a cabeça e a beijou, um beijo delicado e doce.
— Barão...
— Mathieu. Meu nome é Mathieu. — sua voz era suave e sedutora e, quando lhe tocou o queixo e as orelhas com os lábios, e traçou-lhe a linha do pescoço com beijos intensos, ela mal pôde respirar.
— M... Mathieu...
— É um doce som em seus lábios. Muito melhor que o choque que sinto cada vez que a vejo.
— Choque?
— Sim. — ele beijou um ponto particularmente sensível sob sua orelha — Quando a vi pela primeira vez, senti o chão se mover sob meus pés.
— O chão se moveu?(...)"
"(...)— Mathieu, você precisa parar...
— Não. Você é minha, jamais pertencerá a outro.
Um prazer intenso a dominou ao sentir seu toque, ouvir suas palavras. Teria realmente sentido a mesma força de reconhecimento que sua mãe previra, ou era apenas o delírio da bebida? Como poderia afastá-lo se ele era realmente seu consorte?
— Cada vez que a vejo, é como se alguém incendiasse meu sangue.
Ele a puxou mais para si e a beijou.(...)"
"(...)— Não quero isto, normando! 
— Nem eu!
Ela não o libertouCom fogo nos olhos, puxou-lhe a cabeça e o beijou com uma ferocidade que o fez perder a respiração. Ele virou a cabeça para aprofundar o contato, sentindo o gosto de sua raiva e de sua paixão. Ele interrompeu o beijo e encostou a testa na dela enquanto recuperava a respiração.
— Você não pertence a nenhum outro, Aelia.(...)"

"(...)Ela lhe cobriu as mãos com as suas e puxou-as para o peito.
— Eu o amo. Quando o vi pela primeira vez, mesmo enquanto lhe atirava a flecha, sabia que você mudaria minha vida. — tocou o corte em sua face — Sinto muito por isto... e por...(...)"
"(...).Ela lhe tomou as mãos e beijou cada palma.
— Eu o amo, Mathieu. Você conquistou mais do que minhas terras quando foi a Ingelwald. Você é senhor do meu coração, do meu corpo e da minha alma.
Ele fechou os olhos e se inclinou, tocando-lhe a testa com a dele.
— E você, Aelia... Eu a amo com tudo o que sou, com tudo o que espero ser.
Ele se levantou e tomou-lhe a mão, erguendo-a. Quando lhe segurou o rosto com as mãos e curvou-lhe a cabeça para beijá-la, Aelia soube que sua mãe estava certa.
Esta senhora saxã reconhecera seu único e verdadeiro consorte à primeira vista.

Comentários:

  1. Gostei do enredo deste livro, bem escrito, romântico e delicioso de ler. Existe química e sensualidade entre os personagens principais. O barão Mathieu Fitz Autier é um bravo guerreiro, forte, viril, encantador e delicioso. Lady Aelia é determinada e corajosa , mas apesar de se tratar de uma batalha , de conquistas por terras , conquistador e conquistada. Existe uma forte atração física entre eles que no decorrer do livro vai se intensificando e a paixão se transforma em amor. Adoro quando o amor e a paixão explodem entre eles e não existe mais resistência, não existem mais lados opostos ou inimigos, tudo fica em segundo plano rendido por este sentimento avassalador.

Um comentário:

Oi obrigado por comentar estou aberta a sugestões criticas em beneficio do melhoramento do blog, mas evitem falar palavras inadequadas ou vulgares.

Bjs e uma boa leitura...